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Eleições 2022

Se dinheiro fosse voto

Uma análise de potencial eleitoral

  • Judite Cypreste
  • João Carabetta
  • Arthur Fisch
01/10/2022 17:24 Atualizado em 04/10/2022 às 11:57
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dinheiro voto
Plenário do Congresso Nacional / Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

Com a maior parte do eleitorado e de pesquisas focados em quem se instalará pelos próximos quatro anos no Palácio da Alvorada, ou na cadeira de governos das 27 unidades federativas do país, dois cargos importantes para o funcionamento da democracia brasileira também serão definidos neste domingo (2/10), dia das eleições.

Os deputados, federais, estaduais e distritais, quase sempre são esquecidos pelos eleitores. Nas últimas eleições, brancos e nulos somaram 16,03% dos votos apenas para o cargo de deputado federal. Na contramão disso, eles precisam se eleger e cumprir com o papel fundamental na legislação, propondo, discutindo e aprovando, ou negando leis.

Os critérios que fazem com que um candidato seja eleito são variados e nem sempre passam por alguma razoabilidade. A fama pregressa, a predileção por um certo grupo religioso ou até mesmo a sorte podem ser alguns dos fatores que podem levá-lo para a vitória. Outro fator mais palpável é o investimento financeiro envolvido em uma candidatura.

Uma farta literatura comprova que, quanto mais dinheiro, maiores são as chances de um candidato se eleger. Em geral, quem tem mais dinheiro tem mais votos. A equação para isso acontecer é bem simples: um candidato com mais recursos financeiros demonstra força eleitoral.

Ter mais recursos permite aos candidatos contratar mais fornecedores, viajar para mais lugares e, assim, atingir um eleitorado maior. Partindo desta premissa, pensamos: se a distribuição de votos seguisse a mesma lógica do dinheiro gasto em campanhas, quem seria eleito?

Para realizar a análise, adotamos o seguinte método: assim como a conta feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dizer quem será eleito, ao invés de votos contabilizados, utilizamos a soma dos recursos financeiros, por partido ou federação. Esses dados foram disponibilizados pelo TSE e organizados pela Base dos Dados no projeto Siga o Dinheiro.

Com base nas estimativas deste exercício hipotético, chegamos a uma Câmara dos Deputados que acompanha a tendência atual, formado pela predominância de partidos mais à direita.

Seguindo esta análise, o União Brasil, fruto da fusão do DEM com o PSL, seria o grande vencedor neste pleito. Se o dinheiro arrecadado pelo partido fosse comparável a votos conquistados, 92 deputados seriam eleitos. Há, entretanto, um fator importante que não pôde ser agregado nesta análise, mas que é fundamental para entender o cenário político que deve ser construído no próximo domingo.

O partido viu uma debandada após Bolsonaro anunciar sua filiação ao PL. Antes da janela partidária, possuía a maior bancada na Câmara, com 81 representantes. Agora, possui 51. Com os recursos do fundão tendo sido contabilizados a partir dos números de 2018, o União perdeu pessoas, mas ganhou mais recursos. O partido conta com a maior fatia do fundão, e recebeu R$ 782,5 milhões para as eleições deste ano.

O PL, por sua vez, apresentou um número subestimado, apesar da tendência de resultados satisfatórios ao partido ser verdadeira. Como muitos deputados atuais do PL são oriundos do PSL, seus candidatos tiveram menos acesso ao fundo partidário de R$ 288,5 milhões.

PT e PDT chamam a atenção para a tendência de queda na representação na Câmara. Ambos possuem candidatos próprios candidatos à presidência e como consequência, ou aposta previamente pensada, devem ter o apoio do voto de legenda para conseguir eleger seus candidatos. O investimento é no mais alto cargo do Poder Executivo, o que deixa o Legislativo com as sobras.

Esta análise é uma simulação e não pretende servir como uma bola de cristal para os resultados do pleito deste ano. Em 2018, por exemplo, o antigo PSL estava somente na 24ª posição na lista de distribuição do Fundo Eleitoral e Partidário. Mesmo assim, a força bolsonarista levou 52 deputados à Câmara, tornando-se a segunda maior bancada da Casa.

A tendência que mostra o estudo é a de que as placas tectônicas da Câmara dos Deputados não verão grandes movimentações este ano.

A tabela a seguir traz as diferenças entre as projeções, os eleitos em 2018, a bancada atual e a diferença entre o estimado e o atual.

Partido Deputados Estimados Bancada de Deputados atuais Diferença Estimado e Atual Deputados Eleitos em 2018
UNIÃO* 92 51 41 81
PP 61 58 3 38
MDB 44 37 7 34
PSD 43 46 -3 35
PT 43 56 -13 54
REPUBLICANOS 35 44 -9 30
PL 34 76 -42 33
PSB 27 24 3 32
PODE** 21 9 11 17
PSDB 21 22 -1 29
PC do B*** 13 8 5 10
CIDADANIA 12 7 5 8
PSOL 10 8 2 10
PATRIOTA**** 8 5 3 9
PSC 8 8 0 8
AVANTE 7 6 1 7
PDT 7 19 -12 28
PTB 7 3 4 10
SOLIDARIEDADE 6 8 -2 13
REDE 5 2 3 1
PROS 4 4 0 8
PV 4 4 0 4
NOVO 1 8 -7 8
PMN 0 0 0 3
DC 0 0 0 1
AGIR36 0 0 0 2

* O União Brasil é reflexo da fusão de DEM e PSL
** O PHS foi incorporado ao Podemos na última legislatura

*** O PPL foi incorporado ao PC do B se fundiram na última legislatura

**** O PRP foi incorporado ao Patriotas na última legislatura

Quando analisamos a distribuição por estado temos a seguinte composição, com base nas estimativas realizadas.

Gênero

Do ponto de vista de gênero, se dinheiro fosse voto, teríamos uma bancada feminina maior em 2022 do que a observada em 2018. Nessa estimativa, cerca de 25% da Câmara dos Deputados seria composta por mulheres. Em 2018, este número foi de 15%. Assim, o número de deputadas subiria das 71 eleitas em 18 para 132 em 22.

Raça

Do ponto de vista de raça, segundo as estimativas continuaríamos com um Câmara majoritariamente branco (68,4%). Os deputados pretos e pardos seriam 7,6% e 22,6% respectivamente. Tais números representam um aumento na diversidade quando comparado ao que foi observado em 2018, quando 75% dos eleitos se declararam brancos, 20,2% se declararam pardos e 4% se declaram pretos. Há um aumento na representação de amarelos que passariam a 3 eleitos, quando anteriormente eram 2 e de indígenas que eram 1 em 2018 e seriam 3 de acordo com as estimativas.

Idade

Do ponto de vista da idade dos eleitos, observa-se que nas estimativas ainda temos um Câmara de meia idade. Do total, quase 47% têm entre 50 e 69 anos. A segunda faixa com mais deputados seria a de 30 a 49 anos com 43% do total. Deputados muito jovens, com menos de 30 anos representariam quase 2% da Câmara, enquanto os que possuem mais de 70 anos comporiam 8% do total.

Judite Cypreste – Jornalista de dados do Escritório de Dados da Prefeitura do Rio de Janeiro
João Carabetta – Chefe executivo de dados da Prefeitura do Rio de Janeiro e co-fundador da Base dos Dados
Arthur Fisch – Doutor em Administração Pública e Governo. É pesquisador do Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getulio Vargas

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