Daniel Marcelino

Raquel Alves

Valentina Trevor

A pesquisa parlamentar do JOTA/Ibpad -- feita entre os dias 11 e 18 de junho com 150 parlamentares -- mostra que melhorou um pouco a avaliação que os deputados fazem da relação entre o Congresso e o governo Bolsonaro.
Em uma escala de 0 a 10, a nota média ficou em 4,8, acima dos 3,9 registrados na pesquisa de maio.
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Mais de 60% dos deputados disseram ser contrários à retirada de estados e municípios da reforma. Para 33% é correto retirá-los do texto apresentado enquanto 6,6% não se pronunciaram. Trata-se de um dos temas mais polêmicos da atual reforma, que tem dividido líderes do Congresso e governadores.
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A amostra foi sorteada anteriormente à captação pela equipe de dados do JOTA Labs e é estratificada por grupos de partidos (oposição, situação e independentes).
Quando um deputado sorteado se recusa a responder a pesquisa, um novo deputado é sorteado, para manter a aleatoriedade e a confiança da pesquisa. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. Além disso, foi aplicado um processo de pós-estratificação para corrigir possíveis erros de não resposta.
Na semana em que o relator apresentou o seu texto, 52,7% se disseram favoráveis a ele -- enquanto 11,2% se disseram indecisos e 36,1%, contrários. O apoio à idade mínima de 62 e 65 anos no regime geral continua alto: 57,5% favoráveis, 35,8%, contrários, e 6,7% indecisos.
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Além disso, 46,2% se disseram a favor da proposta de abono salarial e 53% defenderam a proposta do relator para regras de transição.
Entre os deputados que acreditam que a reforma trará uma economia para o país em 10 anos, 86% deles acreditam que esse será superior a 800 bilhões. Calculando a média dos valores mencionados, o valor esperado é de aproximadamente 857 bilhões.

Plenário do Congresso

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JOTA

Segundo deputados, nota média do governo Bolsonaro é de 4,8. Em maio, valor havia sido de 3,9

Quase dois terços da Câmara querem manter estados e municípios na reforma

Segundo deputados, nota média do governo Bolsonaro é de 4,8. Em maio, valor havia sido de 3,9