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ENERGIA

A importância da Margem Equatorial na transição energética brasileira

Ticiana Alvares, do Ineep, e Lucas Kerr-Oliveira, especialista em geopolítica energética, são os entrevistados da semana

Estúdio JOTA
15/07/2025|14:33

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Fotomontagem: Chris Moreira/JOTA

O conteúdo faz parte do Joule, projeto focado no setor de energia.

A Margem Equatorial tem sido um dos assuntos mais controversos quando se fala em transição energética no Brasil. A região, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, entrou de vez no radar político e econômico por causa do seu alto potencial petrolífero — com estimativas da Petrobras de até 30 bilhões de barris — e também por ser uma área de alta sensibilidade ambiental, que abriga recifes, manguezais e comunidades tradicionais.

Nas últimas semanas, o tema ganhou ainda mais força com o leilão de blocos na Bacia da Foz do Amazonas, que atraiu empresas como ExxonMobil, Chevron e Petrobras. E mesmo com os impasses no licenciamento ambiental, o governo tem dado sinais de que quer seguir em frente. Em Brasília, foi criada uma frente parlamentar no Senado em defesa da exploração e o próprio presidente Lula tem defendido publicamente o aproveitamento do potencial da região.

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No mais recente episódio do  Joule –  podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, Ticiana Alvares, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e Lucas Kerr-Oliveira, professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e especialista em geopolítica energética, aprofundam o debate sobre a Margem Equatorial Brasileira e as novas fronteiras de exploração de petróleo no país.

Ouça o novo episódio:

Todos os episódios estão disponíveis nos principais tocadores de áudio (incluindo Spotify, Deezer, Amazon Music) e no Youtube.

Nas últimas semanas, o Joule abordou: o compromisso do setor privado com a COP30, políticas públicas para a transição energética no Espírito Santo, isenção do Imposto Seletivo no setor de petróleo e gás, captura e armazenamento de carbonotributação da matriz energética, data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e dieselfinanciamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, entre outros.logo-jota