STF

Felipe Recondo, do JOTA, lança livro sobre o STF durante o governo de Jair Bolsonaro

‘O Tribunal: Como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária’, também assinado por Luiz Weber, já está em pré-venda

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O Tribunal, livro de Felipe Recondo e Luiz Weber / Crédito: Divulgação

Os jornalistas Felipe Recondo, sócio-fundador e diretor de conteúdo do JOTA, e Luiz Weber, que também é advogado e diretor de jornalismo da sucursal do SBT em Brasília, lançam no dia 17 de novembro o livro ‘O Tribunal: Como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária’.

A obra, que já se encontra em pré-venda no site da editora Companhia das Letras e na Amazon, conta os bastidores da resistência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao populismo autoritário, entre a eleição de Bolsonaro e o golpe frustrado de 8 de janeiro de 2023.

O STF foi a instituição mais atacada pelo bolsonarismo ao longo do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar de suas idiossincrasias e disputas internas, a Corte atuou com eficiência e unidade na guerra sem quartel da qual foi alvo preferencial entre 2019 e 2022, dentro e fora das redes sociais.

Por meio de instrumentos jurídicos inusuais, como o inquérito das fake news, e articulações nos bastidores com políticos e militares, os ministros da Corte batalharam em duas frentes: defender o tribunal e combater o autoritarismo do Executivo.

Felipe Recondo e Luiz Weber narram no livro passo a passo os eventos políticos e judiciais que engendraram a resistência individual e coletiva dos ministros do Supremo contra a erosão da democracia brasileira.

A investigação dos autores tem início ainda em 2018, quando o ministro Dias Toffoli, então na presidência do STF, decide chamar o general Fernando Azevedo e Silva para ser seu assessor na Corte. A apuração passa pela eleição de Bolsonaro e pelas ameaças do ex-presidente ao STF e se encerra com o 8 de janeiro, suas consequências e a reação da Corte aos atentados golpistas.

Em 2019, os autores também escreveram juntos o livro ‘Os onze: O STF, seus bastidores e suas crises’, que foi finalista da 62ª edição do Prêmio Jabuti, na categoria Ciências Humanas.