O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) indicou a desembargadora Morgana Richa, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), para a vaga de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Agora o nome dela terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e posteriormente aprovado pelo plenário.
Morgana Richa foi a desembargadora mais votada na lista tríplice elaborada pelo TST. Além dela também compunham a listra tríplice Sérgio Pinto Martins, do TRT da 2ª Região (SP), e Paulo Régis Machado Botelho, do TRT da 7ª Região (CE).
Se o nome de Morgana Richa for aprovado, ela ocupará a vaga aberta pelo ministro Walmir Oliveira da Costa, que morreu em abril deste ano, aos 63 anos, por complicações decorrentes da Covid-19. A vaga é destinada à magistratura de carreira.
Quem é Morgana Richa
Cunhada do ex-governador do Paraná Beto Richa, a desembargadora Morgana Richa assumiu o cargo de juíza substituta do TRT da 9ª Região em julho de 1992.Virou juíza titular de Vara em setembro de 1994. Ficou no cargo até sua promoção como desembargadora do Tribunal, em novembro de 2019. Foi conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2009 a 2011.
Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1989). Mestrado e doutorado em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).