O Ministério de Minas e Energia confirmou, na noite desta segunda-feira (28/3), o nome do economista Adriano Pires para a Presidência da Petrobras.
Pouco antes, o Planalto havia comunicado ao general Joaquim Silva e Luna a decisão de demiti-lo.
Pires já foi diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo de Fernando Henrique Cardoso e é sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Ele será o terceiro presidente da companhia no governo Bolsonaro – o primeiro foi Roberto Castello Branco e depois veio Silva e Luna.
No último dia 18 de março, o analista-chefe do JOTA Fábio Zambeli escreveu em sua coluna que a Petrobras estava no olho do furacão porque o aumento dos combustíveis acabou interrompendo a trajetória de recuperação da popularidade de Bolsonaro.
Além das medidas aprovadas pelo Congresso, sobretudo o PLP 11, que mexe no ICMS dos Estados, o governo discutia mudanças na principal estatal brasileira enquanto observava o vaivém do preço do petróleo, muito impactado pela guerra na Ucrânia.
Silva e Luna ficou na mira do presidente com o apoio integral do centrão. Um candidato para o comando da companhia era o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, mas o escolhido acabou sendo Pires.