O secretário especial do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Bruno Westin, disse ao JOTA que prevê ainda para este ano a efetivação de 80 leilões e projetos qualificados. Esses ativos devem mobilizar ao longo dos anos, especialmente nos cinco primeiros, R$ 123,8 bilhões.
O cenário acaba de ser finalizado pelas áreas técnicas do PPI. Entre os destaques da programação estão a licitação de 17 aeroportos em agosto, nas quais Congonhas (SP) é o principal destaque. Duas relicitações, de São Gonçalo do Amarante (RN) e Viracopos (SP), também são esperadas para este ano, mas ainda aguardam o aval final do Tribunal de Contas da União (TCU).
No setor de portos, há previsão de 15 ativos. Westin destaca entre eles Itajaí (SC) e São Sebastião (SP). Sobre o Porto de Santos, que ainda não está na lista, o secretário garante que o edital estará pronto neste ano e o esforço é para tentar efetivar a venda.
No setor de rodovias, o titular do PPI destaca o avanço na modelagem para fazer separadamente a concessão da BR-381, em Minas Gerais. E dois lotes das rodovias do Paraná, que ainda estão no TCU.
Westin também aposta que finalmente o governo federal vai conseguir se desfazer do metrô operado pela CBTU em Minas Gerais, um passivo que já custou R$ 1,2 bilhão em cinco anos. Além disso, acredita que será viável vender a Ceasa de Minas e liquidar a Emgea, que gerencia ativos de baixa qualidade herdados principalmente da Caixa Econômica Federal.
Além da programação de concessões e vendas de ativos, o secretário afirmou que até o fim do ano quer concluir um trabalho de aprimoramento e maior institucionalização no PPI, para torná-lo ainda mais organizado e funcional, independentemente do governo que estiver no comando.
“Estamos falando de aprimoramentos, na área de seleção de projetos que podem compor a carteira, o tempo de resposta, os parceiros que nos ajudam a estruturar, as formas de contratação desses estudos, o monitoramento, foco em capacitação, entre outras”, disse.