VOLTAR
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter
Conheça o Jota PRO para empresas Assine
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter

novo governo

Discussão fiscal para 2023 não deveria se limitar à PEC e precisa incluir receita

Variável da receita é importante e já entrou no radar de quem está na transição de governo

  • Fabio Graner
10/11/2022 10:34
Facebook Twitter Whatsapp Email
comentários
voto secreto
Crédito: Pedro França/Agência Senado

As discussões sobre como viabilizar a recomposição do orçamento para 2023 e a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 ganharam tração nos últimos dias. A PEC para liberar o gasto extra em 2023 ainda não foi apresentada, mas a balança estava pendendo para um valor da ordem de R$ 175 bilhões, que basicamente seria a retirada de todo o programa social do teto de gastos (sem mexer no total desse limite).

Com isso, seria permitido um remanejamento de cerca de R$ 105 bilhões em despesas no orçamento para recompor rubricas como saúde, educação, investimentos e também para um reajuste do salário mínimo para R$ 1.320.

Ainda há movimentos para puxar o valor da PEC para baixo. Mesmo entre integrantes da aliança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, interlocutores apontam nos bastidores que um número entre R$ 130 bilhões e R$ 150 bilhões conseguiria dar conta de resolver em grande medida a maior parte das promessas de curto prazo de Lula, dando um sinal fiscal melhor do que os R$ 175 bilhões a R$ 200 bilhões que têm sido mencionados.

Um elemento adicional, que causou preocupações no mercado financeiro, é a possibilidade de a retirada do Auxílio Brasil (ou Bolsa Família, como já chamam os petistas) ser colocada já por quatro anos. Dessa forma, a abertura de espaço de R$ 175 bilhões seria para todo o governo.

Essa ideia de fato existe, embora não esteja sacramentada. O mais sensato seria que o processo de negociação atual fosse de fato tratado como emergencial e que para os anos seguintes o montante de gastos seja resolvido em combinação com um arcabouço fiscal mais definitivo, já sinalizando para a trajetória fiscal de longo prazo

Seja como for, está claro que há uma pressão sobre o resultado primário (receitas menos despesas) para o próximo ano. Em um ambiente de juros mais altos, a dívida promete dar um salto. Segundo a mediana das projeções do mercado na pesquisa Focus, o principal indicador fiscal está previsto para subir de 77,8% neste ano para 81,3% do PIB em 2023, considerando um cenário de déficit primário de 0,5% do PIB no ano que vem.

Esse saldo negativo das contas públicas é mais ou menos o que está previsto na peça orçamentária que está sendo rediscutida no Congresso. Para além da incerteza sobre o gasto, que pode empurrar esse déficit e a dívida para níveis maiores do que estão na conta do mercado apurada pelo BC, há também dúvidas sobre o cenário de receita.

E essa é uma variável importante para se começar a olhar e que já entrou no radar de quem está na transição. Ela fará bastante diferença para o tamanho do rombo fiscal.

No PLOA de 2023, a receita líquida (que desconta as transferências a estados e municípios) da União está prevista para cair de 19% para 17% do PIB. É um tombo relevante.

Na visão do coordenador do observatório fiscal do FGV Ibre e ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Manoel Pires, a previsão enviada ao Congresso é, acertadamente, conservadora. Para ele, contudo, um cenário de queda tão grande no nível de receita não tende a se concretizar. E, se o recuo for metade do que está previsto (em torno de 1% do PIB, ou pouco mais de R$ 100 bilhões), parte importante do gasto extra (senão todo, a depender do valor final) em discussão na PEC já estará financiado.

Nesse sentido, avalia Pires, o déficit pode até ser maior do que o projetado no PLOA, mas pode não ter uma disparada como as primeiras impressões das discussões da PEC apontariam.

O economista-sênior da LCA Consultores e pesquisador do FGV Ibre, Bráulio Borges, tem olhado no detalhe a questão da arrecadação. Ele aponta que a arrecadação tem um sinal bastante negativo para o ano que vem, principalmente por conta de questões como o preço do petróleo e outras commodities, reduções de tributos, além de um PIB menor do que se está estimando. Só de receitas de petróleo, ele avalia que as perdas serão da ordem de R$ 60 bilhões.

Nesse ambiente, Borges trabalha com um cenário de déficit primário entre 1% e 1,5% do PIB, levando em conta um “waiver” de gastos de R$ 150 bilhões. O número assusta mais quando se considera que o país está fechando este ano com um superávit primário e queda na dívida.

O lado da receita não pode ser negligenciado na questão fiscal. Dessa forma, apesar das sinalizações de que tenderia a manter a desoneração de PIS/Cofins sobre combustíveis, já se houve aqui e ali algum flerte com a ideia de não manter essa medida para 2023. Revertendo só para a gasolina seriam R$ 34,3 bilhões extras para o caixa do governo.

Se houver maior folga do preço do petróleo e do câmbio, a nova administração não deveria titubear em reverter essa medida, o que já seria uma boa ajuda para as contas públicas. Outras desonerações podem e devem ser repensadas e a prudência recomenda que de fato a ideia de corrigir a tabela do Imposto de Renda fique para ser discutida junto com a reforma tributária, valendo só a partir de 2024.

Fabio Graner – Analista de economia do JOTA em Brasília. Foi repórter e colunista de economia no Valor Econômico e também atuou no Estadão, DCI e Gazeta Mercantil, com mais de 20 anos de experiência, incluindo setor público. E-mail: [email protected]

Compartilhe Facebook Twitter Whatsapp

Próxima
diversidade
O que um governo Lula-Alckmin significa para as mulheres?

Tags Cofins IF JOTA PRO PODER Lula Orçamento PIS PLOA Reforma tributária Teto de Gastos transição

Recomendadas

Crédito Pixabay

compliance

Os arquitetos e a reserva técnica

A evolução do debate no Conselho de Arquitetura e Urbanismo e no Congresso Nacional

Pedro Simões | Artigos

Crédito: Unsplash

igualdade de gênero

A desnecessidade de anuência de cônjuge para cirurgias de esterilização

Reflexos na responsabilidade civil e no direito à informação

Larissa Rosa Soares Caputo, Carlos Augusto Motta Murrer | Artigos

Estátua da justiça em frente ao STF. Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Judiciário

Precedentes e algumas reflexões

Com fortalecimento de precedentes, cultura jurídica do Brasil passa por transformações

Luis Eduardo R. Moraes Oliveira | Artigos

Crédito: Unsplash

Regulação e Novas Tecnologias

Crédito de carbono tokenizado

A próxima (ou atual?) revolução do mercado voluntário

Jean Marc Sasson | Regulação e Novas Tecnologias

Crédito: Caio Aulucci

Podcast

STF julgará que plataformas são, sim, responsáveis por ataques nas redes sociais

Podcast Sem Precedentes analisa quais são as consequências e os limites da decisão

Redação JOTA | Sem Precedentes

Sede do Supremo Tribunal Federal. Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Julgamento Virtual

ADC 49: STF retoma julgamento sobre transferência de créditos de ICMS em 31/3

Antes do pedido de vista de Alexandre de Moraes, que chegou a votar, placar estava empatado em 4 a 4

Cristiane Bonfanti | Tributário

  • Editorias
    • Poder
    • Tributário
    • Saúde
    • Opinião e Análise
    • Coberturas Especiais
  • Temas
    • Ebooks
    • Congresso
    • LGPD
    • Anvisa
    • Eleições
    • Carf
    • Liberdade de Expressão
    • TCU
    • Covid-19
    • PIS/Cofins
  • Sobre
    • Quem Somos
    • About Us
    • Blog
    • Ética JOTA
    • Política de diversidade
    • Termos de uso
    • Seus dados
    • FAQ
    • Newsletters
  • Atendimento
    • Contato
    • Trabalhe Conosco
    • Política de privacidade

Siga o JOTA

Assine Cadastre-se
Sair da versão mobile