De janeiro a dezembro

Imagem internacional de Bolsonaro se deteriorou ainda mais em 2021

Variável calculada pelo JOTA Labs mostra que presidente acumulou 156 pontos negativos de 200 possíveis

O presidente da República Jair Bolsonaro visita a Fontana di Trevi, em Roma. Presidentes das principais economias combinaram uma visita conjunta ao mesmo local no dia seguinte / Crédito: Alan Santos/PR

A imagem internacional do presidente Jair Bolsonaro teve um processo de degradação maior em 2021 na comparação com 2020. O gráfico exclusivo do JOTA  disponível gratuitamente no ebook “Risco Político 2021, do analista-chefe do JOTA em São Paulo, Fábio Zambeli, mostra como a avaliação do governo por outros países e organismos internacionais se deteriorou ao longo dos meses.

O gráfico abaixo mostra que a relação de Bolsonaro com o mundo caiu 156 pontos de janeiro a dezembro. O cálculo foi feito com base nas variáveis do Risco Político analisadas por Fábio Zambeli ao longo de 200 dias do ano. A classificação pode ser positiva, neutra ou negativa. Para o cálculo do gráfico, as classificações positivas foram consideradas como 1 ponto positivo, as neutras como 0 e as negativas como 1 ponto negativo. Caso a relação fosse sempre positiva, a variável poderia subir 200 pontos, e se fosse sempre negativa teria caído 200 pontos, por exemplo.

Diariamente, os assinantes do JOTA PRO Poder recebem alertas e panoramas políticos sobre o cenário político brasileiro e os bastidores dos Três Poderes. Com base nessa cobertura exclusiva, o JOTA criou uma retrospectiva do último ano para oferecer uma visão global de tudo que aconteceu em um dos anos mais atípicos da história recente do Brasil.

A publicação traz ainda os gráficos com as medições da relação de Bolsonaro este ano com os demais Poderes, os governadores, a agenda econômica de Paulo Guedes e as redes. Diariamente, Zambeli fez os diagnósticos dessas áreas, e os gráficos no ebook permitem ter a visão de como foram essas relações no ano.

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O recrudescimento da pandemia de Covid-19 no início de 2021, com o país batendo recorde de mortes em abril e com a falta de oxigênio em alguns estados, teve reflexos na cobertura da imprensa estrangeira.  Além disso, a própria instalação em abril da CPI da Pandemia, com sua pauta, reverberou entre os estrangeiros. O entendimento de que houve uma demora no início da imunização e que o governo federal era o responsável por ela foi reproduzido, em certa medida, no exterior. 

Em outra perspectiva, a realização da COP26, na Escócia, em novembro, jogou mais luz sobre a agenda ambiental do Brasil, já degradada por diversas notícias sobre recorde de desmatamento na Amazônia e queimadas na região. O Brasil, um provável protagonista no evento, passou a ser tratado como problema. O reflexo pôde ser visto, inclusive, nas relações comerciais. 

A cobertura sobre os problemas sociais do país e a fome, provenientes do declínio econômico, assim como o tratamento a povos indígenas também tiveram destaque no exterior.  Os embates de Bolsonaro com o STF, especialmente no segundo semestre, e o desfile de veículos das Forças Armadas, visto como uma tentativa do presidente de demonstrar que tem o apoio dos militares, foram alvos de diversas reportagens nos veículos mais renomados do exterior, como o “The New York Times”, o que deteriorou ainda mais a imagem já arranhada de Bolsonaro em outros países.

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O e-book “Risco Político 2021” permite ao leitor mergulhar nos bastidores dos Três Poderes, para compreender o “filme” da gestão de Jair Bolsonaro. Nosso trabalho consolida a movimentação das variáveis da governabilidade do ano, que monitoramos diariamente para nossos assinantes, com análise qualitativa agregada às ferramentas de dados do JOTA.

Ao longo de 2022, o Risco Político continuará ajudando o assinante do JOTA a construir as respostas para dúvidas tão essenciais para dar mais previsibilidade ao futuro do Brasil, nossa missão primordial.

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Fábio Zambeli fala sobre as variáveis analisadas no e-book. Assista: