Auxílio Emergencial

Governadores pressionam Congresso por auxílio emergencial de R$ 600

Sem a contrapartida financeira, estados enfrentarão desafios para manter as medidas mais rígidas de isolamento

Crédito: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

Governadores de dezesseis estados enviaram nesta quarta-feira (23/3) uma carta aos presidentes da Câmara e do Senado pedindo a disponibilização de recursos que permitam o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600, nos mesmos critérios utilizados no ano passado.

No documento, os gestores estaduais argumentam que a garantia de renda é essencial para manter as medidas sanitárias restritivas necessárias para conter o avanço da pandemia. “Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável. Por isso, solicitamos ao Congresso Nacional que disponibilize os recursos necessários para o Auxílio Emergencial em níveis que superem os valores noticiados de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00”, diz trecho da carta.

Já tramitam no legislativo as MPs 1037/2021, 1038/2021 e 1039/2021, que tratam do resgate do pagamento do benefício por quatro meses. No entanto, como o período é coincidente com a vigência das medidas provisórias, a expectativa é que elas não sejam sequer votadas.

 Os governadores afirmam na carta que “entendem a importância de o País não se desviar de seu compromisso com a responsabilidade fiscal”, mas reiteram que a situação é de urgência e sugerem que o país retome o cuidado com o ajuste fiscal  “logo à frente”.

Assinam a carta os governadores dos seguintes estados: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.