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Coronavírus: estados variam estratégias para lidar com o isolamento social

Unidades da federação mais atingidas ampliam restrições e estados menos afetados ensaiam retomada

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Polícia faz blitz para fiscalizar cumprimento do Lockdown em Belém, no Pará - Crédito: Marcelo Seabra/Ag.Pará

Na semana passada, a despeito de um decreto presidencial ampliar o rol de serviços essenciais e autorizar o funcionamento de atividades de construção civil, atividades industriais, salões de beleza e barbearias e academias de esporte de todas as modalidades; alguns estados restringiram ainda mais as medidas de isolamento.

Logo no início da semana passada, São Paulo estendeu a quarentena até 31 de maio. Também Pernambuco segue em quarentena até o fim do mês. No Pará, o lockdown em Belém e outros nove municípios foi estendido até 24 de maio. Na Bahia, o toque de recolher foi instituído em alguns municípios. Em Sergipe, onde o comércio reabriria nesta segunda-feira (18/5), a decisão foi de adiar a medida para a próxima semana.

As medidas foram levantadas por meio do novo Tracking desenvolvido pelo JOTA para monitorar as principais medidas sugeridas nos Legislativos e aquelas tomadas pelos Executivos de todo o país no contexto do enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Outros estados, no entanto, começam a adotar medidas menos restritivas. Em Minas Gerais, foi criado o programa Minas Consciente, que propõe a retomada econômica gradual e coordenada nas cidades mineiras durante a pandemia do coronavírus.

Algumas macrorregiões do estado já permitiram o funcionamento de atividades econômicas de baixo risco, como os setores de antiguidades e objetos de arte, armas e fogos de artifício; artigos esportivos e eletrônicos; floriculturas; móveis, tecidos e afins; e outras atividades acessórias (como Direito, contador e terceirização).

O Rio Grande do Sul trabalha com o Sistema de Distanciamento Controlado e no Espírito Santo o governo instituiu o mapeamento de risco para o estabelecimento de medidas qualificadas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus.

No Distrito Federal, depois de a Justiça autorizar a retomada gradual do comércio, o governador publicou no último sábado (16/5) um decreto autorizando a reabertura de lojas de calçados, de roupas, de extintores de incêndio e serviços de corte e costura.

A tendência dos estados, tanto de abertura quanto de restrição, tem sido de estabelecer normas pontuais e localizadas e, com a expectativa de uma nova orientação por parte do Ministério da Saúde, após a saída de Nelson Teich, e de que novos decretos sejam publicados ao longo da próxima semana – tanto no âmbito federal, quanto estadual.

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