A Procuradoria-Geral da República promove, na próxima terça-feira (9/12), na sua sede, em Brasília, a Conferência Internacional de Combate à Corrupção. Durante o evento – que vai durar o dia todo – será lançado o Portal de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal e apresentada uma campanha de alcance internacional da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP). A abertura dos trabalhos terá a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, do diretor executivo da Transparência Internacional, Jacobus Saayman de Swardt, e do secretário-geral da AIAMP, Jorge Chavarría.
A conferência é organizada pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que trata especificamente de combate à corrupção, e pela Secretaria de Cooperação Internacional (SCI). O painel inaugural vai abordar os instrumentos de aperfeiçoamento no combate à corrupção e será conduzido pelo coordenador da 5ª Câmara do MPF, subprocurador-geral da República Nicolao Dino Neto, e pelo secretário de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Agapito.
O secretário de Cooperação Internacional, procurador regional da República Vladimir Aras, será o moderador do painel sobre combate à corrupção na Íbero-América e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Outros painéis de discussão vão tratar de transparência internacional e iniciativas de combate à corrupção das Nações Unidas. A coordenação interinstitucional para a luta contra delitos econômico-financeiros vinculados à corrupção será o tema do painel de encerramento da conferência.
De acordo com a PGR, o Portal de Combate à Corrupção a ser lançado durante a conferência dará ao cidadão acesso a estatísticas sobre a atuação judicial e extrajudicial do MPF e a um mapa interativo com dados por unidade da federação. Casos emblemáticos de corrupção na história brasileira terão informações consolidadas em uma linha do tempo que mostra o contexto e os principais momentos da atuação do MPF. Estarão disponíveis ainda tutoriais para o público saber como identificar práticas ilícitas, além de links para diversos portais onde podem ser consultadas informações públicas sobre gastos, contratos, licitações, entre outros.