O JOTA e o Insper realizaram um seminário nos dias 4 e 11 de junho para discutir a atuação da Procuradoria Geral da República, erros e acertos da Lava Jato e a atuação do Ministério Público e sua influência na política.
Com o título “MPF entre Direito e Política: a Lava-Jato, a institucionalidade da PGR e um olhar para o futuro”, foram convidados subprocuradores-gerais da República, integrantes da Lava Jato – de diferentes estados -, advogados, magistrados e cientistas políticos especializados no debate sobre a atuação do Ministério Público e no combate à corrupção.
A atuação da PGR na gestão de Augusto Aras, o futuro do combate à corrupção no Brasil no atual cenário político e institucional e a influência da Lava Jato nos rumos da política são assuntos divisivos. E, para que o debate não tivesse barreiras entre os participantes, foi aplicada a regra da Chatham House.
A regra é utilizada para encorajar a abertura e o compartilhamento de informações, sem barreiras e limitações. Nesse formato, as divergências entre procuradores, cientistas políticos e advogados puderam ser livremente expostas em quatro painéis diferentes.
A organização do seminário foi de Caio Farah Rodriguez, professor do Insper e advogado, e Felipe Recondo, diretor de Conteúdo do JOTA.
A regra da Chatham House busca, em um ambiente polarizado, aproximar as pessoas, quebrar barreiras, gerar ideias e buscar soluções.
No evento, forma discutidos os seguintes temas:
1º painel: Aprendizados para o controle da corrupção política estrutural
2º painel: Riscos de desinstitucionalização da PGR
3º painel: O MPF e a Política, intersecções e limites
4º painel: Balanço e Olhar ao Futuro