O PP (Progressistas) foi o maior vencedor das eleições municipais deste ano e teve a maior taxa de eficiência. A sigla elegeu 46,4% de todos os seus candidatos a prefeito. O partido é seguido por MDB (40,9%), DEM (40,8%), PSD (40,7%) e PSDB (40,2%). Ou seja, todos os partidos do centro tiveram resultado muito parecido por esse critério.
Em call realizado pelo JOTA no sábado anterior ao primeiro turno (assista aqui à íntegra), o líder do governo na Câmara e um dos expoentes do PP, Ricardo Barros (PR), já dava a linha da narrativa dos aliados do presidente Jair Bolsonaro, apostando no bom resultado do seu partido nas eleições e outros aliados da base bolsonarista.
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Por outro lado, os partidos com as maiores bancadas na Câmara, PT e PSL, tiveram resultado parecido — e muito decepcionante nas urnas em 2020. O PT tentou lançar um grande número de candidatos — mantendo sua tradição –, mas elegeu apenas 14,6% de todos os seus candidatos.
Já o PSL elegeu apenas 12,9% dos seus cabeças de chapa.
Os resultados são muito parecidos e indicam que as duas legendas foram as principais derrotadas do ano.
O relatório anterior enviado por nossa equipe, na semana que antecedeu à eleição, mostra que o PT era o quinto partido com mais candidatos a prefeito: no total, com 1242 candidatos buscando o cargo pelo país.
Eleições: além do PP
Além dos 48 milhões de votos nos cinco maiores partidos de centro, os principais achados do levantamento do JOTA Labs são:
- Como e por que a estratégia do centro teve efeito;
- O capital político e o total de votos por partido;
- O resultado dos partidos pelo tamanho das cidades e o que isso pode significar para o ajuste fiscal;
- Continuidade versus mudança: 62,4% dos prefeitos foram reeleitos em primeiro turno;
A pesquisa foi divulgada em call exclusivo na manhã da última quinta-feira (19/11) para assinantes JOTA Pro Poder.
Assinantes do serviço PRO Poder podem acessar a íntegra na área logada do JOTA.
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