Eleições

‘Nordeste será decisivo para vitória de Lula no 1º turno’, diz governador de Pernambuco

Região foi resistência contra o governo de Bolsonaro e isso se reflete agora, afirma Paulo Câmara

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Paulo Câmara, governador de Pernambuco / Crédito: Divulgação PSB

Para o atual governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), a expectativa da campanha de Lula (PT) à Presidência é que uma vitória com folga na região Nordeste será decisiva para o desfecho do pleito presidencial já no primeiro turno. O JOTA fará cobertura da jornada completa e da apuração das eleições 2022 ao vivo neste domingo.

“A região foi resistência contra o governo de Bolsonaro e isso se reflete agora na preferência pelo Lula, com previsão de vitória em todos os estados do Nordeste. É uma região que é grata a ele e será ponto decisivo para que Lula vença no primeiro turno”, avaliou.

Ele lembrou que no Nordeste, em 2018, sete governadores do campo da esquerda foram reeleitos e em outros dois estados os governadores eleitos também apoiam o candidato Lula à presidência, o que contribuiria para o resultado.

Paulo Câmara foi entrevistado no GPS Eleitoral, live que é transmitida pelo JOTA em parceria com o site Inteligência Financeira, neste sábado (1/10), desde as 17h30. A transmissão é comandada por Fábio Zambeli, analista-chefe do JOTA em São Paulo,  Bárbara Baião, analista de Congresso, e Iago Bolívar, consultor digital do JOTA, e conta com análises, bastidores e entrevistas sobre as eleições presidenciais deste ano e as pesquisas eleitorais.

Acompanhe ao GPS Eleitoral ao vivo:

 

Paulo Câmara termina, em dezembro, o segundo mandato à frente do governo de Pernambuco. Agora, ele apoia a candidatura de Danilo Cabral (PSB), que aparece em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto e briga para chegar ao segundo turno. “Com mais tempo de campanha e menos candidatos, será possível discutir mais as propostas e, ao eleitor, fazer as comparações”, disse.

Já Câmara é cotado para fazer parte do governo Lula, em eventual vitória. O governador comentou que o objetivo dele, até o fim do ano, é finalizar o mandato em Pernambuco, mas ele e o partido estariam abertos a integrar eventual governo do petista. “O PT e o PSB fizeram aliança não para ganhar eleição, mas para trabalhar juntos e dar condições para o Lula governar”, afirmou.

Ao falar sobre o próprio governo, deu maior destaque às políticas públicas implementadas no campo da educação, como a universalização do ensino integral para estudantes do ensino médio.