Uma pesquisa nacional realizada pela AtlasIntel por meio da internet, e encomendada pela consultoria Arko Advice, mostra que se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 46,7% dos votos no primeiro turno, contra 38,3% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O mandatário subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado pela mesma consultoria em julho, enquanto cresceu Lula 2,7 pontos percentuais, de forma que a distância entre os dois caiu de 10 para 8,4 pontos percentuais.
Já Ciro Gomes, do PDT, teria 6,4% dos votos e Simone Tebet (MDB), 3,6%. Todos os demais candidatos juntos obteriam cerca de 3% dos votos, enquanto 1.9% votariam em branco, nulo ou não sabem em quem votariam. No segundo turno, Lula venceria com 51,8% dos votos, contra 40,8% de Bolsonaro.
Avaliação do governo
A pesquisa também perguntou aos eleitores se aprovam o desempenho do presidente Jair Bolsonaro. O levantamento mostra que 53,9% das pessoas classificam a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil com notas negativas (ruim e péssima), enquanto apenas 29,9% atribuem conceitos positivos ao trabalho do presidente (bom e ótimo). Outros 15,3% classificam o governo como regular.
Aprovação do presidente
Na versão mais simples e direta da pergunta sobre aprovação do presidente Jair Bolsonaro, ou seja, se o eleitor aprova ou desaprova o desempenho do presidente, o levantamento aferiu que 56,5% das pessoas reprovam a maneira como o chefe do Executivo está governando o Brasil, enquanto 39,5% aprovam.
Fraude nas eleições
A pesquisa quis saber se o brasileiro confia no sistema de urnas eletrônicas do país: 52,6% dos eleitores dizem que confiam nas urnas enquanto 36,1% não confiam; outros 11,4% não opinaram. A taxa de confiança é maior entre as mulheres do que entre homens: 57,4% versus 46,9%; também é maior entre quem chegou ao ensino superior: 67,4% contra 43,2% de quem só estudou o ensino fundamental. No recorte por religião, entre os brasileiros que se identificam como católicos, 56,5% dizem confiar nas urnas; entre os evangélicos essa taxa é de 37,4%.
Valores e costumes
A pesquisa ainda perguntou aos brasileiros se eles são a favor ou contra a legalização da maconha: 68,5% são contra a medida e 19,5% a favor. Em relação à legalização do aborto, o levantamento de opinião pública aferiu que 60,8% são contrários e 20,7% favoráveis a uma eventual proposta de legalização do aborto. Por fim, quando perguntados sobre a instalação de uma ditadura militar no país, 78% são contrários a esse evento hipotético, 8,9% são favoráveis e 13,1% não opinaram sobre esse tema.
Mais detalhes sobre a pesquisa
A pesquisa Arko Advice/AtlasIntel ouviu 7.475 respondentes do eleitorado nacional em 2.013 municípios brasileiros entre os dias 20 a 24 de agosto, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro informada pela pesquisa é de +/- 1 ponto percentual e nível de confiança da pesquisa para a estimação da margem de erro de 95%. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00848/2022.