A última pesquisa Genial/Quaest para o segundo das eleições presidenciais, divulgada na tarde desta quinta-feira (13/10), mostra um cenário de estabilidade quando comparada com o levantamento de uma semana atrás. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou um ponto para cima e marcou 49% das intenções de voto, enquanto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com os mesmos 41% da semana passada.
Brancos, nulos e abstenções somam 6%, dois pontos a mais do que na semana passada, enquanto que indecisos somam 4%, três pontos a menos. Excluindo esses números, Lula teria 54% dos votos válidos contra 46% de Bolsonaro.
Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, Lula poderia receber, com esses resultados, entre 47% e 51% dos votos totais — entre 52% e 56% dos votos válidos. Já Bolsonaro poderia ter entre 39% e 43% da preferência — entre 44% e 48% dos votos válidos.
A partir desta rodada, a Quaest passa também a publicar resultados ponderados, em votos válidos, por seu modelo de likely voter (eleitor provável), para identificar os eleitores com maior probabilidade de votar nas eleições. A partir desse procedimento, a Quaest calcula que Lula poderia ter 53% dos votos válidos no segundo turno, enquanto que Bolsonaro poderia ter 47%.
Para 50% dos entrevistados, Bolsonaro não merece um segundo mandato (dois pontos a mais em relação à pesquisa anterior) contra 47% dos que acreditam que merece (três pontos a menos). Já para 53%, Lula merece voltar à presidência (oscilação positiva de 2 pontos) e 44% consideram que não (variação negativa de 2 pontos). A rejeição a Bolsonaro está em 50%, enquanto que a rejeição a Lula é de 42%.
A pesquisa também mostra uma cristalização do voto. Entre os eleitores de Lula, 93% dizem que seu voto é definitivo (um ponto a mais em relação a entrevista anterior). Entre os eleitores de Bolsonaro, 94% asseguram que não mudarão de voto, mesmo percentual da pesquisa anterior.
A 22ª rodada da pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas com
mais de 16 anos entre os dias 10 e 12 de outubro, em entrevistas nas
casas dos eleitores em 27 estados. O levantamento foi registrado sob o número BR-07106/2022.
