Pesquisas Genial/Quaest divulgadas ao longo da semana passada e desta semana mostram como estão as aprovações dos governadores dos quatro estados com mais eleitores do país (SP, MG, RJ e BA). O índice é importante porque indicam as chances de sucesso dos mandatários em seus planos para as eleições de 2022.
Governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, João Doria tem a pior avaliação entre os quatro chefes dos executivos estaduais. Dos entrevistados, 46% avaliaram a gestão do tucano como negativa, 34% como regular e 17% como positiva.
Com a exceção de Doria, os outros três governadores possuem os índices positivos maior do que os negativos. A melhor avaliação é de Rui Costa (PT) na Bahia – 44% responderam que a gestão dele é positiva, enquanto que 33% disseram ser regular e 16% negativa. Rui Costa foi reeleito em 2018 e não pode concorrer a um novo mandato de governador. Ele desistiu de deixar o cargo para concorrer ao Senado. Seu candidato à sucessão será o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues.
O segundo governador melhor avaliado entre os quatro é Romeu Zema (Novo). Ao todo, 41% dos eleitores de Minas Gerais apontaram a gestão dele como positiva, enquanto 36% disseram ser regular e 17% negativa. Zema é pré-candidato à reeleição e pode contar com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado.
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Cláudio Castro (PL) é o que tem o maior índice de avaliação regular entre os quatro mandatários: 42%. Os fluminenses que avaliam o governo dele como positivo são 22% e negativo, 19%. Do mesmo partido do presidente, Castro será o palanque de Bolsonaro no Rio de Janeiro.
A título de comparação, a avaliação negativa do governo Bolsonaro está em 49%, a regular em 25% e a positiva em 24%.
Em São Paulo, a pesquisa foi realizada entre 11 e 14 de março, com 1.640 entrevistas e margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-03634/2022.
Em Minas, o levantamento ouviu 1.480 eleitores entre 11 e 16 de março. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada junto à Justiça eleitoral sob o número MG-00132/2022.
No Rio, foram feitas 1,2 mil entrevistas entre os dias 15 e 18 de março, e a margem de erro é de 2,8 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número RJ-07593/2022.
Na Bahia, 1.140 eleitores foram entrevistados entre os dias 16 e 19 de março. A margem de erro é de 2,9 pontos. A pesquisa foi registrada com o número BA-06141/2022.