Locação por temporada

Como o Airbnb contribui para desenvolver a economia brasileira

Estudo da Oxford Economics mapeia que para cada US$ 10 gastos em acomodações, hóspedes gastam outros US$ 52 em negócios variados

Aluguel temporada
Gastos de hóspedes do Airbnb representaram 5,6% de toda a atividade turística do Brasil./ Crédito: Unsplash

O Airbnb contribui para que proprietários de imóveis residenciais no Brasil obtenham renda extra e, também, para estimular a economia e a geração de empregos, especialmente com a retomada do turismo no contexto de pós-vacinação.

Embora essa contribuição econômica já fosse conhecida, um estudo inédito da Oxford Economics, realizado a pedido do Airbnb, ilustra como a atividade dos hóspedes na plataforma contribuiu para um impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de riquezas produzidas no país).

De acordo com o levantamento, em 2021, o número de check-ins de hóspedes cresceu 2,9 milhões em relação a 2019. Neste ano, os gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio da plataforma apoiaram diretamente a geração de US$ 1,9 bilhão (R$ 10 bilhões) do PIB brasileiro neste ano. É mais do que o triplo registrado em 2019.

“O Airbnb, por meio de reservas e gastos de usuários, contribui para o turismo e impacta positivamente a economia brasileira. Este tipo de tecnologia disruptiva, em termos agregados, contribui para o desenvolvimento econômico”, conclui o economista Homero Guizzo, da Terra Investimentos.

Só no ano passado, as atividades dos usuários na plataforma contribuíram para a geração de 101 mil empregos indiretos no país em setores como restaurantes, lojas, provedores de transporte entre outros serviços. O que rendeu US$ 1,1 bilhão só em remunerações e salários, segundo a Oxford Economics.

Durante as estadias em acomodações anunciadas no Airbnb em 2021, os gastos de hóspedes representaram 5,6% de toda a atividade turística direta do Brasil no ano, um total de US$ 4 bilhões. O setor de turismo, como um todo, contribuiu com US$ 33 bilhões (R$ 165 bilhões) do PIB brasileiro em 2021 e até 2025, o gasto de visitantes no Brasil deve exceder US$ 102 bilhões (R$ 510 bilhões), de acordo com a Oxford Economics.

Essas atividades econômicas diretamente estimuladas por hóspedes que reservaram acomodações na plataforma ajudam a apoiar a recuperação do turismo no Brasil em destinos diversos, inclusive em bairros e cidades que, normalmente, não se beneficiavam do turismo.

Efeito multiplicador

Quando hóspedes fazem reservas por meio do Airbnb, acabam gastando também US$ 52 para cada US$ 10 desembolsados com a locação. Ou seja, os viajantes gastam em média cinco vezes mais no comércio local das regiões visitadas do que na hospedagem em si. Essas despesas incluem compras, entretenimento, transporte local e para o destino.

Além disso, os anfitriões que disponibilizam espaços inteiros na plataforma, ou mesmo um quarto, mantêm na comunidade em que estão inseridos até 97% do que recebem por sua acomodação.

Para o advogado Vitor Butruce, sócio da área de pesquisa do BMA Advogados, o impacto econômico da atividade dos usuários no Airbnb é “especialmente relevante” e “expressivo” no mercado brasileiro.

“A inovação tecnológica tornou mais eficiente o processo de aproximação e comunicação entre locador e locatário, mas o contrato entre essas partes continua sendo de locação, independentemente da forma pela qual a unidade é anunciada –sobretudo nos tempos atuais, em que o reconhecimento legislativo e jurisprudencial da validade dos contratos eletrônicos é incontroverso”, argumenta Butruce.

Seguro e rentável, o Airbnb disponibiliza um ambiente digital para que a comunidade cresça e desenvolva também a economia.

Baixe aqui o relatório completo da Oxford Economics.

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