Locação por Temporada

Airbnb faz parcerias com poder público para fomentar turismo e comunidades

Plataforma apoia municípios e estados com dados que se transformam em melhores políticas públicas e potencializadores da economia local

Airbnb
Hospedagem via Airbnb / Crédito: Divulgação

Em um dos momentos mais desafiadores da história recente, ocasionado pelas consequências da pandemia, estreitar os laços nunca foi tão necessário. Ciente disso, o Airbnb busca fomentar o desenvolvimento do turismo nacional e ajudar na retomada desse que é um dos pilares da nossa economia. Uma das formas de produzir este impacto é por meio de parcerias, que englobam municípios e estados brasileiros.

Para auxiliar o poder público a ter uma compreensão mais aprofundada do turismo em sua região, o Airbnb criou um sistema para compartilhar dados sobre o turismo local com prefeituras e governos estaduais. Esse processo de comunicação entre a plataforma e os governos, que é feito de modo digital, inclui informações sobre o perfil de cada mercado.

“O Airbnb tem estabelecido parcerias com centenas de cidades, estados e países em todo o mundo, e a ideia é que possa ser cada vez mais colaborativo em destinos nacionais e internacionais”, conta Daniela Teixeira, gerente sênior de Relações Institucionais e Governamentais do Airbnb no Brasil.

Não há dispêndio de recursos financeiros nessas parcerias, nem por parte do Airbnb nem do poder público, apenas o compartilhamento de informações agregadas que são de grande valia para a identificação de tendências e comportamento dos viajantes, possibilitando a adoção de estratégias mais assertivas.

Daniela Teixeira avalia que as parcerias propiciam uma melhor construção de políticas públicas voltadas ao turismo, por meio de inteligência de mercado, “contribuindo para que os destinos conheçam o perfil do turista e avaliem as melhores práticas para se manterem relevantes na rota turística. Isto se torna cada vez mais importante para estes destinos, principalmente no contexto do pós-vacinação, em que houve uma mudança no comportamento do viajante”.

Plataformas como o Airbnb desempenham um papel potente de fomento tanto para comunidades quanto para indivíduos. Fazer negócios por meio da plataforma pode trazer às pessoas que moram em destinos turísticos um incremento de renda ou até mesmo fazer com que o aluguel por temporada se torne a principal fonte de recursos delas.

Para se ter uma ideia, em 2019, o Airbnb movimentou R$ 10,5 bilhões no Brasil, e isso não envolve apenas as hospedagens, mas todos os gastos que estão correlacionados aos turistas.

“Atualmente, conforme enxergamos a retomada das viagens, essas parcerias têm colaborado para que governos municipais e estaduais possam investir no turismo com base em dados relacionados ao setor”, explica Daniela.

Benefícios e experiência

Mais do que as acomodações, o Airbnb propicia algo intangível: a experiência. Viajar para outras localidades pode ir muito além do trivial. Pensando nisso, a plataforma divulga acomodações fora do circuito tradicional de cada ponto turístico, fazendo com que bairros antes “invisibilizados” estejam no leque de opções na hora do viajante decidir sua viagem.

Geralmente os anfitriões no Airbnb dão recomendações sobre o comércio local para visitar, muitos dos quais situados no mesmo bairro onde está localizada a acomodação. Esse tipo de recomendação de viagem contribui para que os hóspedes possam ter a experiência de viver como os locais. E também faz com que as economias de bairros menos favorecidos possam prosperar, aumentando o fluxo financeiro, criando empregos e incentivando o comércio local, o que ocasiona um ciclo virtuoso.

Gerando riquezas: América Latina e Caribe

Os números que envolvem o Airbnb na América Latina e Caribe impressionam. De acordo com relatório produzido pela Oxford Economics, os hóspedes contribuíram com 416 mil empregos e US$ 4,5 bilhões em salários, renda gerada em diversos pontos de contato com o turismo, como o comércio e restaurantes locais.

Apenas em 2021, os gastos de hóspedes que fizeram reservas através da plataforma atingiram US$ 16,4 bilhões, o que representa cerca de 4,9% de todo o setor turístico na região. A plataforma aponta que 97% do que é cobrado pelos anfitriões são mantidos em suas comunidades.

É recurso que potencializa mais a economia: a cada US$ 10 gastos em hospedagens, outros US$ 45 são gastos durante as viagens, em serviços como restaurantes e transporte. Dado que em 2021 o turismo contribuiu com US$ 180 bilhões para o PIB da América Latina, o Airbnb é um parceiro cada vez mais importante para o fomento econômico da região.

E tem mais: a cada mil check-ins de hóspedes na região, durante o período de um ano, apoia-se diretamente 15 empregos, em um montante que chega a US$ 158 mil. Além disso, os gastos de hóspedes no último ano cresceram cerca de US$ 8,1 bilhões, um aumento de 41,9% na comparação com 2019.

O mesmo estudo prevê que em 2025 os gastos dos visitantes da América Latina e do Caribe irão atingir US$ 492,6 bilhões, um salto de 16% ante o período pré-pandemia. O estudo abrangeu 48 países da região, indo do México ao Chile, passando pelo Caribe.

Além disso, a plataforma serve como um meio para propiciar a geração de renda extra para os anfitriões que dela se utilizam. Entre os anfitriões, 60% relataram ter um emprego em tempo integral ou em meio período; 21% dos anfitriões se declararam como professores; e 10%, como profissionais de saúde. Hospedar como uma forma de ganhar dinheiro para ajudar a cobrir o aumento do custo de vida (na América-Latina e no Caribe, o custo de vida é 4% a mais do que a média global) foi uma das principais razões pelas quais quase 40% dos anfitriões decidiram compartilhar seu espaço.