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‘Paredes São de Vidro’: os efeitos do Mensalão e da Lava Jato no STF

Como os julgamentos dos casos fizeram o STF sair da condição de herói nacional para o banco dos réus da opinião pública?

stf paredes sao de vidro
Podcast Paredes São de Vidro / Crédito: JOTA

O Supremo Tribunal Federal (STF) saiu do auge de sua popularidade e vive uma de suas maiores crises. Como isso aconteceu? O terceiro episódio do podcast do JOTA “Paredes São de Vidro” mostra como os julgamentos do Mensalão e Lava-Jato revelaram para a opinião pública os vícios e os defeitos da Corte. Nesta página, você pode se cadastrar para ser avisado dos novos episódios e receber conteúdo extra sobre o tema preparado por nossa equipe.

Depois da proclamação da República, a primeira sessão do Supremo não ocorreu tão bem. Fora dos holofotes da imprensa, os ministros precisavam eleger o primeiro presidente e o conselheiro imperial Saião Lobato, ao ler o resultado da votação, recusou-se a proclamar o resultado, que elegeria Freitas Henriques, que precisou se autoproclamar presidente.

A cena foi descrita pelas memórias de Rodrigo Otávio, que se tornaria ministro do Supremo anos depois e que assistiu à sessão constrangedora. Como os jornais da época não cobriram o ocorrido, não houve repercussão.

Hoje, com as transmissões ao vivo, a Corte vive um momento de mais transparência. Porém, também, está mais exposta a eventuais críticas e revoltas da população. Diante disso, o julgamento do Mensalão e da Lava Jato foram emblemáticos para a história da casa e tiveram uma cobertura incansável da imprensa.

Essa é uma das histórias do terceiro episódio do podcast, já disponível na sua plataforma preferida de áudio (SpotifyApple e outros).

A cada semana, um novo episódio vai ao ar. O podcast, com roteiro e apresentação de Felipe Recondo, cofundador do JOTA, conta como o Supremo foi alçado a uma posição de protagonista da História atual brasileira.

“O podcast é uma história contada em quatro episódios, que envolve ministros, ex-ministros, assessores de comunicação, jornalistas e disputas que começaram na década de 1970, 1980, por mais atenção da imprensa, passando por uma tentativa, na década de 1990, de popularizar o Tribunal nos programas de auditório, chegando na década de 2000 à resistência de ministros em serem filmados no Plenário, e, agora, com esse debate sobre politização do STF e espetacularização de suas decisões”, explica Recondo.

O “Paredes São de Vidro” conta ainda com a edição e roteiro de Eduardo Gomes e é  patrocinado pelo Conselho Federal da OAB, pela Torre Comunicação e Estratégia e por Caputo Bastos e Fruet Advogados.

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